Música

A trilha de Mortal Kombat 1 (2024) não surpreende

Em abril de 2023, escrevi sobre o meu desapontamento com as recentes trilhas sonoras originais de Mortal Kombat. Além de críticas, a postagem termina com um ar de esperança, no aguardo de que o novo Mortal Kombat (agora chamado de Mortal Kombat 1) reinvente as trilhas sonoras ou pelo ao menos busque se aproximar da experiência que tinha na era 3D.

Em resumo, não aconteceu. A trilha do novo jogo não tem nada de memorável e decepciona assim como a segunda metade do modo história. O cargo de trilha mais memorável fica para Cage Mansion, porém não surpreende muito. Repetitiva como as outras do jogo, a música fica com mais cara de que cyberpunk do que jogos de luta.

Simplesmente não tem muito o que falar. Não só das trilhas, mas o jogo tem recebido várias análises pontuando como a atmosfera sombria ficou perdida ao longo do tempo. Mortal Kombat X, de alguma maneira, conseguia manter a atmosfera sombria (da parte visual). Porém, do 11 para frente a vaca foi para o brejo.

Native Access não abre e a solução é um downgrade?

Desde que tudo passou a ser feito em torno de framework javascript, solução de problemas parece ser uma coisa que ninguém procura fazer. Se roda direito em todas as plataformas (veja como notebooks Apple que custam mais que uma moto popular nova), o resto não importa.

Recentemente tive o desprazer de precisar instalar um produto da Native Instruments e dei de cara com o fato de que o Native Access não abria. Reinstalei o bendito programa e nada. Reinstalei usando Revo Uninstaller e nada. Deletei tudo quanto era algo da Native Instruments do PC e nada.

Solução? Instalar um Native Access que funcione direito. Nesse caso, fui para a versão 1. Sim, a Native Instruments disponibiliza downloads de versões anteriores do Native Access, mesmo que não demonstre interesse em atualizar o Absynth.

O download de versões anteriores do Native Access pode ser encontrado nesta página.

Atualizar banco de dados do Kontakt 7

Desde que a Native Instruments lançou o Kontakt 7, muitas funções foram movidas para lugares diferentes. A opção de Batch Resave por exemplo, só está presente na versão standalone.

Se você remove e adiciona bibliotecas com certa frequência, não importa o motivo (já que aqui não é o fórum da Native Instruments, então não vai ter nenhum mané te julgando por isso), escanear o banco de dados para manter os presets atualizados acaba sendo mais que uma utilidade, uma obrigação.

  • Vá até a pasta AppData\Local\Native Instruments\Kontakt 7 e delete o arquivo komplete.db3;
  • Quando abrir o Kontakt 7 novamente, o programa ou o plugin vai fazer a checagem de instrumentos automaticamente.

HISE – Conjunto de ferramentas gratuitas para desenvolver seus próprios plugins de áudio

Ontem, em uma discussão sobre qual será o futuro do VST2 em relação contratual com DAWs e outros hosts, alguém mencionou uma biblioteca de ferramentas para desenvolvimento de plugins de áudio.

A biblioteca HISE tem até editor de código que  disponibiliza diversas ferramentas e recursos para desenvolver plugins. Uma dessas ferramentas é a integração direta com métodos para usar a API da biblioteca.

Confira o site da biblioteca aqui. Tem Github também.

Cramit — Alternativa gratuita ao OTT e sem latência

Tem se tornado recente plugins gratuitos com qualidade ou até melhor do que os originais. 15 anos atrás, era comum plugins gratuitos com interface ruim e qualidade de som duvidável. Recentemente, achei uma alternativa ao OTT (Over the Top – uma espécie de compressor com resultado um pouco mais exagerado que um compressor normal) e que tem sido meu main OTT desde então.

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Show do Milhão: como fiz a releitura da trilha sonora

Trilhas para programas de televisão é algo que você gosta ou não, não tem meio-termo. Essas músicas são do tipo que te encantam logo no início, pois você não está esperando ouvir como se estivesse escolhendo uma música em um CD. Trilhas como as do Show do Milhão ficaram marcadas na história da televisão brasileira.

Não sou exatamente fã de televisão, porém sou fã de música. O trabalho que Celso fez no programa, fez com que eu gostasse da música. Mesmo gostando, não fiquei surdo. Notei que a música tem sons que não combinam com o tom moderno e mais leve do programa. Então fiquei pensando: e se eu fizesse uma versão mais leve?

Nasceu então, em 19 de setembro de 2021, a ideia para uma releitura do que viria ser um dos vídeos mais vistos do meu canal.

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O retrocesso da música em Mortal Kombat

Mortal Kombat sempre foi sinônimo de sangue e extravagância, nunca perdeu em nada para os adversários (Killer Instinct e Street Fighter — mais o primeiro do que o segundo). Uma das características mais marcantes da série foi a trilha sonora com sua temática oriental, mesmo em outros reinos (como visto em Edenia e Netherrealm no Deception).

Dan Forden (compositor principal dos primeiros jogos da franquia) não marcava presença só no canto da tela (Toasty!), mas sua colaboração no desenvolvimento do jogo marcou gerações (tanto dos PlayStations quanto da época 16Bit/Arcade). Algumas das melhores trilhas do jogo são Kombat Tomb (WDYLMA) e The Subway. Chega a ser absurdo de tão boa a criatividade nessas trilhas.

Nesta postagem vamos entrar nos detalhes mais técnicos de forma simples e no motivo das trilhas sonoras dos jogos mais recentes da franquia não atenderem bem o público.

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